quarta-feira, 13 de julho de 2011

Meme "10 Fotografias de Coisas que Eu Mais Gosto"

Olá! Não, eu não estou morta, pelo menos, não clinicamente. Mas, como não sou médica, foi essa sensação que tive sábado, depois de voltar do churrasco de formatura. Aleluia, então o ano de vestibular tem sim coisas boas, sendo comemorações de formatura a melhor delas! Ironicamente, elas te deixam tão ou mais morta quanto as maratonas de estudo. Ha-ha. Oh, well...

Bem, mas isso não interessa! O que interessa é que esse é um daqueles momentos especiais na vida de um blog, que ficariam guardados em um álbum de fotografias, caso o blog em questão fosse um bebê e blá-blá-blá-como-estou-sentimental-deve-ser-porque-estamos-no-meio-do-mês-e-ainda-não-estou-de-férias: fui indicada para meu primeiro meme!
Eeeeh \o/ **pássaros cantam, mendigos dançam**

Quem me indicou foi a Sarita do blog Ei Sarita (quando cansarem de mim, deem uma passada lá que vale muito a pena :D). A ideia do meme é escolher 10 fotografias das coisas que você mais gosta (awesome, right?). Acho que, originalmente, a missão era só escolher as fotografias, mas como a Sarita burlou a lei e comentou suas escolhas, vou me rebelar e fazer o mesmo, muahaha! Er... tá aí:


1- Filmes de terror
Eu amo filmes em geral, de todos os gêneros, épocas, países e cores. Descobri até que sou mais eclética do que eu pensava. Mas, por algum motivo, sempre tive uma coisa pelos filmes de terror, desde pequena. Vai entender. Só sei que quando o Jason ou o Freddy resolviam dar as caras (mesmo que mascaradas ou deformadas...) nas noites do SBT, eram momentos felizes. xD



2- Escrever
Seja no blog, nos meus 1.092.837.364 diários da vida, em historinhas aleatórias, dependendo do humor, até em redações escolares sobre como o aquecimento global afeta a vida moderna (tá, também não é pra tanto...). Sei lá se eu faço isso bem, só sei que eu gosto. Muito. E pretendo continuar por um bom tempo tentem me impedir, bitches, woohoo! Acho que se eu achasse uma foto boa do tachado, eu colocava ele nessa lista, sério.



3- Green Day
Banda favorita ever. Tem várias bandas/artistas que eu amo de paixão, mas essa é  a banda, sabe? De ter todos os CD's e insistir em ainda ter um CD player só para ouvi-los. Coisa de fã. A foto abaixo é do show que eles fizeram no Rio em outubro do ano passado, e não fui eu que tirei, porque estava ocupada demais pirando e tendo um dos melhores dias da minha vida e também porque eu não levei câmera com medo que me barrassem.




4- Chocolate
Clichê eterno, mas quem se importa? Pensei até em colocar cheesecake, mas deixei o cult de lado e resolvi ficar com o bom e velho ser de cacau. Não tem o que explicar. É só tããão boom... Sloth quer chocolaaate...





5- Estourar plástico bolha
Sério, qual é a dos seres humanos e plástico bolha?? É um vício irresistível! Quando chega uma encomenda em casa, o plástico bolha que vem junto parece que é brinde. E eu não sossegarei até que todas as bolhinas sejam estouradas!



6- All Star
Como dentro de mim existe sim uma garota feminina, eu gosto muito de saltos, acho eles lindos e tenho vontade de levar um monte deles para casa. Mas All Star... é All Star! São meus companheiros eternos e também acho eles muito, muito bonitos. Se eu fosse Carrie Bradshaw, meus All Star seriam meus Manolo Blahnik.




7- Desenhar
É. Eu gosto pra caramba disso. Sempre gostei. Além de ser um passatempo bem útil nas aulas chatas. Eu devia fazer com mais frequência, mas não é sempre que bate a inspiração.
A foto abaixo é basicamente minha tentativa de copiar a capa do primeiro "A Mediadora", da Meg Cabot. É a única foto da lista realmente tirada por mim, eeeh! o/




8- Cultura Inútil
Não sei bem o que seria uma foto de cultura inútil, mas essa aí debaixo pareceu bem legal, então, aí está. Adoro saber essas coisas totalmente sem utilidade, mas que, no fundo, tem sim utilidade, porque nunca se sabe quando teremos a chance de usá-las, como se a vida fosse um livro da série "Desventuras em Série"! Enfim, é cultura, logo, não é realmente inútil. E viva a internet por me informar que a capital da Eslováquia é Bratislava e que a galinha bota cerca de 250 ovos por ano. Uau. Você não podia viver sem isso.



9- Senso de humor
Eeeh, mais uma coisa abstrata! Ainda bem que temos Mr. J para salvar o dia (que, imagino, é a última coisa que ele gostaria de fazer :P).
Então, senso de humor, fazer e ouvir piadas, não levar a vida tão a sério. Como alguém vive sem isso?? COMO?? Acho que não conseguiria sobreviver em um mundo no qual tivéssemos que levar coisas como Rebecca Black a sério.
Sério.




10- Fazer listas
Muahaha, eu realmente amei esse meme. :D





Bem, é isso. Deixei de fora as coisas mais óbvias, como amigos, família, cinema, literatura e música em geral.
Agora, a parte difícil. As regrinhas do meme são: divulgar quem passou, postar 10 fotografias das coisas que você mais gosta e indicar para 10 blogs.
Eu, assim como a Sarita, tenho rubor de freira virgem do século 18 (palavras dela xD) nessas horas, e acho que a pessoa pode se sentir incomodada e na obrigação de fazer. Então, pelo menos dessa primeira vez, a última regrinha fica por conta de vocês. Quem quiser, sinta-se mais do que bem-vindo para pegar o meme e fazer no seu blog!

That's all, folks!
See ya o/

P.S.1: Sarita, se você estiver lendo isso, fique sabendo que eu quero comentar no seu blog há um tempão, mas você tirou a opção "Nome/URL" dos comentários e, quando o blog não tem comentários em janela pop up, eu não consigo comentar com a minha conta do Google. Um problema desgraçado que ainda tenho que consertar e estou empurrando com a barriga. :P Desculpe, mas aqui foi o único lugar que eu achei para te dizer isso. xD

P.S.2: É, eu sei, negligenciei o Top 5 de novo, mas acho que essa semana ainda rola.

P.S.3: Quando chamei o Coringa de Mr. J, lembrei do carinha do "America's Next Top Model". xD quem perguntou?

P.S.4: Feliz Dia Mundial do Rock! \o/

terça-feira, 5 de julho de 2011

Garota Infernal, de Diablo Cody



"She's a maneater
Make you work hard, make you spend hard, make you want all of her love
She's a maneater
Make you buy cars make you cut cards
Wish you never ever met her at all"

Maneater - Nelly Furtado


Olá! Então, essa semana que passou foi meio "zumbi", fui para a escola de manhã, passei as tardes dormindo e as noites tendo insônia fake. No fim das contas, não fiz nada de útil. Desgraça.
Mas espero melhorar essa situação com mais uma resenha! Mesmo que seja de um livro que eu li no meio do ano passado e que a população meio que já esqueceu (e não é mesmo dos mais memoráveis). Bem, eu pretendo fazer resenha da maioria dos livros que leio e estes, normalmente, não são lançamentos. E às vezes surge um livro com cara de filme B meia-boca cuja "onda" já passou e, mesmo assim, eu insisto em resenhá-lo, só porque... bem, resenhar é divertido. :D

Eis que chegamos a "Garota Infernal"! O livro é uma novelização feita por Audrey Nixon do roteiro de Diablo Cody, a moça que ganhou o Oscar pelo roteiro de "Juno". Então, é um livro baseado em um filme. Quando o trailer do filme surgiu eu achei tããão legal e fiquei toda "oh, céus, preciso ver esse filme!". Mas, o tempo passou, e eu nada de ver o filme. Aí, veio o livro, e eu fiquei toda "oh, céus, preciso ler esse livro!". Além da curiosidade meio trash de ter um livro com a Megan Fox na capa. Sabe, se um dia eu tiver uma biblioteca pessoal gigante dos sonhos, vou poder dizer "ei, sabia que aí tem um livro com a Megan Fox na capa?". E a pessoa vai dizer "f*da-se" "uau, que curioso...".

Eu nunca tinha lido um "livro baseado em um filme" antes e não sei como são os outros, mas com "Garota Infernal" eu tive uma sensação meio que de perda de tempo. Porque, depois, vendo o filme, percebi que ler o livro não me acrescentou praticamente nada. É o filme... sem as imagens. Ok, não sei como colocar isso sem parecer idiota e sem ouvir a vozinha na minha cabeça que diz "dãã, claro, é uma adaptação do roteiro! O que mais você queria??". Não sei bem o que mais eu queria. Acho que talvez uma linguagem um pouquinho mais rebuscada, uma descrição mais bem feita das situações, alguma coisa que realmente justificasse a criação de um livro (além de fazer mais dinheiro, é claro). Eu não me incomodo com linguagem simples, até gosto às vezes, mas em "Garota Infernal" o negócio é extrapolado. Não tem nenhuma (saco, vou ter que usar uma expressão muito idiota) "riqueza literária".

Pois bem, essa foi minha análise do trabalho da Audrey Nixon. Agora, vamos ao da Diablo Cody: a história!
O livro (e o filme... bem, quase tudo que eu falar sobre o livro também serve para o filme) começa com Needy, nossa protagonista, vivendo em um manicômio depois que algo muito, muito ruim aconteceu. Só nesse prólogo, ela (que é a narradora) já nos conta coisas bem importantes e revela a morte de alguns dos personagens principais. Depois de ter um de seus "surtos" de agressividade e dar porrada na nutricionista, Needy vai parar na solitária e de lá ela conta tudo o que aconteceu.

Needy e Jennifer sempre foram melhores amigas, desde criancinhas, com colares de coraçõezinhos escrito "BFF" e tudo, o que era meio surpreendente, pois Needy fazia o estilo nerd e na dela e Jennifer... bem, a Jennifer era a Megan Fox animadora de torcida, super popular e pegava o garoto que quisesse.
Um belo dia, Jennifer chama Neddy para ir com ela ao show do Low Shoulder, uma banda indie pouca conhecida com um vocalista gostoso que despertou o interesse de Jennifer. Apesar de resistir um pouco e de preferir ficar em casa com seu namorado, Chip, Needy acaba cedendo, como fazia com todos os pedidos de Jennifer.

E lá vão elas para Melody Lane, um bar ferrado de sua cidadezinha, ver o show. Antes da apresentação, as duas conversam um pouco com o vocalista, Nikolai, e Jennifer dá suas investidas. Quando a garota se afasta para pegar umas bebidas, Needy acaba escutando uma conversa entre Nikolai e o baixista sobre como Jennifer era uma "princesa metida de cidade pequena, dessas que provocam, mas nunca abrem as pernas". Chocada com o absurdo da conclusão (virgem, Jennifer?? WTF?) e com a babaquice dos rapazes, Needy resolve dar logo um fora neles e mente para "defender a honra" da amiga, afirmando que ela é mesmo virgem.

O show começa, eles tocam a música "Through The Trees", a plateia fica "hipnotizada" pelo som e um incêndio começa. É, do nada, começa um incêndio. Esse incêndio é uma coisa estranha e que pouco faz sentido na história, por motivos que não vou explicar para não dar spoiler. Mas, enfim, tem esse incêndio e o caos se instaura. Talvez essa seja uma das únicas partes do livro com "terror de verdade", com as descrições das pessoas desesperadas tentando sair, caindo e sendo pisoteadas, o som dos ossos quebrando e o cheiro da carne queimando. Brr...




Então, Needy arrasta Jennifer, ainda "em transe", e as duas conseguem escapar. Do lado de fora, Nikolai chama as meninas para o furgão da banda, onde é "seguro". Needy recusa imediatamente, mas Jennifer, doidona, insiste em ir. *Frase de efeito mode: on* As coisas nunca mais seriam as mesmas depois disso... *frase de efeito mode: off*

Ok, fiquei assustada com o tamanho que essa resenha de um livro de 188 páginas está tomando, então, vou tentar ser o mais breve possível.
Mais tarde, aquela noite, Jennifer aparece na casa de Needy, totalmente estranha e coberta de sangue, ela vomita uma gosma preta super nojenta no chão da cozinha da amiga e some na noite (eu disse que tinha cara de filme B meia-boca...).
No dia seguinte, Jennifer aparece na escola, linda e radiante, como se nada tivesse acontecido, para o horror de Needy.
O tempo passa e, enquanto a cidade tenta se recuperar do incêndio trágico que matou um monte de gente, assasinatos misteriosos ahaaam começam a acontecer.

A história, basicamente, é essa. Acho que falar mais já é dar spoiler. Eu gostei da Needy, ela não é cheia de atitude, mas também não é nenhuma otária (na verdade, deve ser a pessoa mais esperta da cidade inteira, por ser a única que saca o que está acontecendo). O Chip, namorado dela, também é fofo. E a Jennifer... olha, ela se encaixa na história, com a proposta e tudo. Isso não é uma resenha do filme, mas tenho que comentar que a atuação da Megan caiu como uma luva, quando a Jennifer aparece no livro, é ela quem você vê.

Mas acho que eu acabei não gostando muito da proposta em si. Veja uma história como "Carrie, A Estranha", por exemplo (ainda pretendo fazer resenha desse livro). A Carrie poderia ser um amor de pessoa, mas acaba tendo que virar um monstro, por conta das condições. Já a Jennifer sempre foi uma vadia superficial com síndrome de Baby Dinossauro.
E agora ela também come gente. Bah... não tem simpatia pelo drama que ela passa ou coisa assim, é só mais "alguém mate essa vadia logo!". Meio sem graça.


Oi, eu sou a Jen. Tem que me amaaar!!!

Também não gostei muito como a história nega fogo e não se decide. Sabe, é uma história sobre assassinatos, mas não morre muita gente (a não ser no incêndio, é claro). E a gente já sabe que a Jennifer é a assassina, então não tem mistério. E, tirando o finalzinho, também não tem suspense.
O único "segredo" é o que diabos aconteceu depois que ela entrou no furgão da banda, mas isso também não é grande coisa, nem é tão surpreendente.

Como última reclamação, tenho que falar dos diálogos. Sério, foi essa mesma mulher que escreveu o roteiro de "Juno"?? Ela resolveu fumar um baseado antes de escrever "Garota Infernal"?? A Diablo, que parecia entender tão bem o universo adolescente, resolver começar com um monte de forçação de barra e tentativas de aumentar o humor. As conversas entre o Chip e a Needy são até boas e normais, mas as "tiradas" da Jennifer são quase todas um saco e os comentários dos coadjuvantes estudantes da escola não têm nada a ver com nada.

Mas, no geral, dá pra se divertir com "Garota Infernal", tanto livro quanto filme. É só não levar muito a sério e, com certeza, não esperar um terror muito pesado. A "cachoeira que não dá em lugar nenhum" é bem legal (e existe mesmo!), a Needy é uma boa protagonista, diferente das que a gente vê normalmente (que costumam ser "a fodona" ou "a otária"... Needy é mais normal) e a parte final é bem interessante e triste. Sério, com essa a Diablo me surpreendeu pela coragem.

Na comparação livro x filme, fico com o filme. Empolga mais, tem mais gore e a trilha sonora é muito boa. Mas acho que o livro não é totalmente descartável, e é legal para vermos as coisas totalmente pelo ponto de vista da Needy e sabermos o que ela pensa. Se me acrescentou alguma coisa, foi isso. E se você gostar muito, muito do filme, acho que vale a pena.

Ainda não desisti dos livros baseados em roteiros, e queria muito comprar "A Garota da Capa Vermelha", cujo filme eu ainda não vi. De qualquer forma, vai ser legal ter um livro com a Amanda Seyfried na capa, para deixar ao lado de "Garota Infernal" e ver se ela e a Megan retomam a amizade. xD

Fiquem com o trailer do filme:



See ya o/
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