sexta-feira, 24 de junho de 2011

Top 5: Piores títulos nacionais de filmes

Olá! Depois de 10 mil anos um tempinho, aqui está o Top 5 de volta! Eeeh \o/ **pássaros cantam, crianças dançam descordenadas em pura felicidade**

Enfim. O tema de hoje daria um Top 500, mas como eu não teria saco de fazer e nem vocês de ler um troço tão grande, vamos manter o nome da seção e escolher apenas 5 representantes, que talvez não sejam os melhores (ou piores, no caso), mas foram os que me vieram à cabeça e os considero bons (ou ruins) o suficiente para formar a lista.
Ah... as traduções nacionais de títulos de filmes... às vezes fazendo o filme parecer que é uma coisa que não é, às vezes distorcendo totalmente o sentido do título original, às vezes sendo tão trash que dão medo...
De qualquer forma, aqui estão elas, algumas das piores, em minha humilde opinião:


5) Teenagers - As Apimentadas




Estranho, muito estranho... o título original é "Bring it On", que significa algo como "manda ver", que também seria um título medonho, mas não pior do que "Teenagers - As Apimentadas". O que leva a pessoa a fazer uma tradução na qual usa outra palavra estrangeira?? E por que raios esse ser acredita que "teenagers" e "apimentadas" são sinônimos?? Pobre ser, deve ter tido uma adolescência muito conturbada... O.o.


4) O Massacre da Serra Elétrica




Agora, você pensa: mas, afinal, o que tem de errado com esse título?? É quase a tradução exata do título original, "The Texas Chainsaw Massacre". Você vai implicar por que não tem o motherfuckin' Texas??
Não, babies. Não é por causa do Texas. É por causa do "serra elétrica"!! "Chainsaw", ao pé da letra, quer dizer "motoserra" e não "serra elétrica". E isso faz toda a diferença!
Afinal, se a serra fosse movida a eletricidade, e não a motor, lá estaria o assassino do filme, feliz da vida, correndo atrás de suas vítimas, até que - ops! - a serra saiu da tomada. Ooh, ferrou! Sobreviveu geral e não tem filme.
(Tá bom, vou ser justa e admitir que o título desse filme é estranho desde o original, já que são pouquíssimas as mortes pela motoserra - a maior parte é por marretada - então, não é bem um "massacre da motoserra" de qualquer forma. Mas, bah, o nacional tá errado mesmo assim :P).


3) Todo Mundo Quase Morto




Esse filme é tãããoo legal! *-*
É um dos meus favoritos ever e eu não consigo chamá-lo pelo título nacional.
O original é "Shaun of the Dead", trocadilho intraduzível com o nome do personagem principal, Shaun, e o título do filme "Dawn of the Dead" (que no Brasil é "Despertar dos Mortos" e o remake é "Madrugada dos Mortos"). "Shaun of the Dead" é uma comédia hilária e super inteligente sobre esse rapaz, o Shaun, que tem que encarnar o herói e salvar seus amigos durante uma invasão zumbi em sua cidade e, de quebra, tentar reconquistar sua ex-namorada.
E aí, o que as mentes tradutoras de títulos me fazem?? Inventam de forçar uma comparação entre esse filme e "Todo Mundo em Pânico", só porque os dois têm comédia e terror. Mas acontece que, além disso, um não tem nada a ver com o outro! "Todo Mundo Quase Morto" foi muita sacanagem. Acho que talvez seja perseguição com o Simon Pegg (o Shaun do filme e o moço "em cores" no poster acima. Se você viu o novo "Star Trek", ele foi o Scotty), porque a maioria dos filmes dele ganha títulos nacionais idiotas. "Run, Fatboy, Run" virou "Maratona do Amor"... "How to Lose Friends & Alienate People" virou "Um Louco Apaixonado"...
Provavelmente, eu ainda vou falar mais sobre o Simon neste blog, porque ele é (inconvencionalmente) hot e é um dos meus hombres *-*


2) High School Band




Mais uma vez eu pergunto: o que leva o ser a usar palavras estrangeiras numa tradução??
Bem, dessa vez, é muito simples: a grana, ora! Tentaram vender esse filme como uma cópia de "High School Musical" e deram com os burros n'água (sinto uma ruga surgir só de ter usado essa expressão...). Acontece que, além de ter a música como um elemento importante e a Vanessa Hudgens no elenco, esse filme é bem diferente de "High School Musical". Primeiro, porque o mocinho não é nenhum Zac Efron. Segundo, porque tocam algumas músicas legais nesse filme! Terceiro, porque tem várias referências musicais interessantes (e de filmes e livros também!). Quarto, por causa do David Bowie. E, se tem o David Bowie, não tem como ser ruim. Aí, quem viu porque esperava um "High School Musical" não deve ter gostado e quem poderia ter gostado, não viu porque esperava um "High School Musical". Eu só fui ver ano passado, por insistência da minha prima, se não, nem teria chegado perto.
Tá, na verdade, o filme é só legalzinho, mas é MUITO melhor do que eu esperava.
Ah, e o título original é "Bandslam", nome da competição de bandas que os guris participam.


1) A zona de "The Evil Dead"




Esse primeiro lugar é baseado não exatamente na ruindade do título nacional, mas na bagunça from hell que se formou em torno dele.
Antes de mais nada: "The Evil Dead" = "O Morto Maligno" ou "Os Mortos Malignos" (o segundo faz mais sentido). Tradução de "The Evil Dead" no Brasil: "A Morte do Demônio".
Tááá... não tem bem um demônio morrendo no filme e, se tem, esse fato com certeza não é importante o suficiente para aparecer no título. Mas isso não é o pior. Depois, lançaram "The Evil Dead 2", que no Brasil virou... "Uma Noite Alucinante". Sim, porque devem ter achado que o demônio só podia morrer mesmo uma vez! Tá, isso é brincadeira. A zona aconteceu porque lançaram a continuação antes do primeiro filme no Brasil, então, não teve nome de sequência. A situação conseguiu piorar quando chegou "The Evil Dead 3", que virou "Uma Noite Alucinante 3". Então, ficou assim: "A Morte do Demônio", "Uma Noite Alucinante" e "Uma Noite Alucinante 3". Suuuper organizado :P
No fim das contas, tem até quem chame "Uma Noite Alucinante" de "A Morte do Demônio 2" e por aí vai, varia de cada um. Eu prefiro chamar todos pelos títulos originais. Mas admito que, se tivesse sido feito direito, "Uma Noite Alucinante" até que é um título legal. Tão... anos 80. *-*

Menção honrosa:

Meu Primeiro Amor 2




HÃ?? Como é que pode?? O.o



Enfim, essa foi a lista dos piores títulos nacionais de todos os tempos muahaha que eu consegui pensar durante a semana.
That's all, folks.
See ya o/

domingo, 19 de junho de 2011

Se Beber, Não Case! Parte II: Por um rock and roll mais alcoólatra e inconsequente



*Conversa entre Marcela e sua consciência blogueira*
Consciência: Então... essa é o quê, a terceira semana que você não faz Top 5?
Marcela: Hum... *conta debilmente nos dedos* é... acho que é isso, sim.
Consciência: E isso não te incomoda?
Marcela: Ah, claro que incomoda, mas, você sabe, tem que ter criatividade, não quero fazer qualquer...
*Consciência interrompe rudemente*: Então, isso aqui virou a festa do caqui?? Não tem mais Top 5, não tem mais resenha, só tem você tagarelando sobre o vestibular, a ressaca, escrevendo medonhas conversas esquizofrênicas... acha isso bonito??
Marcela: *longo silêncio* "Festa do caqui"? Sério?
Consciência: Ah, vá à m*rda!
Marcela: Depois da senhora.
*Marcela realmente espera que medonha conversa esquizofrênica não tenha feito o leitor desistir de ler a resenha*

Olá! Apesar de parecer que eu enlouqueci de vez, na verdade, estou entrando nos eixos de novo, enfim. Quanto ao Top 5: acho que é melhor fazer da criança uma seção quinzenal. Assim eu não preciso ficar dando desculpa toda semana eu tenho mais tempo para pensar nos temas e o blog não fica "aglomerado" de Top 5.
Mas, chega de enrolação, vamos à resenha de hoje, que serve como "encerramento oficial" para toda essa bagunça insana de vestibular/estresse/pressão/ressaca pelo menos, por enquanto. E de bagunça insana e ressaca, esse filme entende.



Já comentei por aqui como eu estava com vontade de ver esse filme. Quando o trailer do primeiro "Se Beber, Não Case!" surgiu, eu fiquei tipo: "puutz, mais uma comédia idiota e sem graça...". Fiquei um bom tempo sem ver o filme. Aí, eu fui ouvindo/lendo vários comentários positivos e comecei a me animar. No fim das contas, aluguei o DVD ano passado e, bah... amei. Amei mesmo. Não era idiota (pra mim, "idiota" e "absurda" são coisas diferentes) e muito menos sem graça. Eu simpatizei muito com os três protagonistas desmemoriados e ri litros com as confusões em que eles se meteram por Las Vegas em sua busca pelo integrante desaparecido. Para quem não conhece, um resumo simplório da trama do primeiro filme: quatro amigos vão para Las Vegas para a despedida de solteiro de um deles e, no dia seguinte, três deles acordam em um quarto de hotel detonado sem fazer a menor ideia do que aconteceu na noite anterior e, pior: o noivo sumiu.

Uma coisa que eu gostei muito, tanto nesse, quanto na sequência, é que o filme não tenta passar nenhuma lição de moral. Às vezes, quando uma comédia tem um temática um pouco mais infantil (como "O Mentiroso", do Jim Carrey), eu até entendo umas liçõezinhas de moral aqui e ali, mas, em filmes da linha de "Se Beber, Não Case!", isso fica ridículo, e ainda bem que escapam dessa: se alguém aprende alguma coisa com esse filme (personagens e público) é que a vida foi mesmo feita para ser curtida.


"Fuck the police!"

Tá aí a explicação para a frase no título do post. "Por Um Rock And Roll Mais Alcoólatra e Inconsequente" é o nome de uma música do Rock Rocket, uma banda nacional (jura? Pelo título da música, achei que fosse portuguesa :P) legal que fez mais sucesso há poucos anos. Achei que tinha a ver com "Se Beber, Não Case! Parte II", apesar de não ter muito rock na trilha sonora (que, mesmo assim, é muito boa).
De qualquer forma, lá fui eu, ontem, para o cinema, com toda a animação que não tive com o primeiro filme. E, bah... amei também. Ok, não tem como negar, nem como fugir da armadilha: é muito mais um remake do primeiro do que uma sequência. Até porque o primeiro terminava muito bem, sem gancho para continuação. Mas, se é um remake, é um como mais remakes deveriam ser: cheio de coisas que incrementam e melhoram a trama do original e sem perder a essência. Além de ser super legal! Para falar a verdade, eu veria essa sequência de qualquer jeito, só porque eu estava com saudade do Phil, do Stu e do Alan. Sério, eu poderia ver um seriado sobre eles. xD



Bem, SEM spoilers deste ou do primeiro filme (exceto o de que eles acabam achando o noivo, porque, afinal, ele aparece neste também), vamos à história.
Desta vez, é Stu (Ed Helms) quem vai se casar, na Tailândia (país de origem da família de sua noiva). Assim, com suas respectivas esposas, Phil (Bradley Cooper - hotilicious *-*), Doug (Justin Bartha, o noivo do original) e Alan (Zach Galifianakis), viajam para lá, apesar deste último só ter sido convidado a pedido de sua família (ele é cunhado de Doug).
O começo é meio fraco, com o clichê do "pai da noiva que não gosta do futuro genro" e uma piada estendida por um tempão de que Alan não vai com a cara do irmão da noiva, Teddy (Mason Lee), já que ele "não faz parte do bando de lobos".

Mas, cena vai, cena vem, Stu, ainda traumatizado pelos eventos do primeiro filme e determinado a ter um simples brunch como despedida de solteiro, acaba aceitando tomar umas cervejas com os caras em volta de uma fogueira, só por alguns minutos, mais por insistência da noiva para que ele se divirta e que pede para eles levarem Teddy (que tem 16 anos e já está na faculdade de Medicina!) junto, já que o moleque nunca sai.
É o que basta para o caos se instaurar mais uma vez.



Na manhã seguinte, Phil, Stu e Alan acordam em um quarto realmente trash (o outro era um quarto luxuoso, só estava detonado), descobrem que estão em Bangcoc, que Alan teve a cabeça raspada, que Stu tem uma tatuagem na cara, que Doug foi para o hotel mais cedo e está bem, que eles não lembram de nada do que aconteceu e que Teddy está desaparecido.
Ah, e que tem um macaco no quarto. Pelo menos, não é um tigre. :P

A partir daí, é aquela coisa: o pânico e desespero dos protagonistas durante sua busca frenética, agora, na parte pobre de uma cidade cuja língua eles não falam e tendo que enfrentar uns problemas bizarros bem mais graves do que os da primeira vez. Tudo, é claro, antes que chegue a hora do casamento.

Vou logo mandar os pontos negativos. Um deles eu nem sei se chega mesmo a ser um ponto negativo, mas é a repetição de elementos do primeiro filme, em detalhes mesmo, como o possível sequestrador (agora na pele de um Paul Giamatti tão gordo que eu até assustei), pessoas levando porrada quando estão distraídas, pistas encontradas nos bolsos, o "número musical" do Stu e outros afins. Mas isso não me incomodou muito. Sei lá, essas coisas são legais, acho que estão muito entranhadas com "Se Beber, Não Case!" para o filme ser feito sem elas. Já uma coisa que me incomodou um pouco foi a apelação. Se no primeiro quase não tinha baixaria, nesse apelam para algumas piadas escatológicas e partes íntimas à mostra (para todos os, hã, gostos). Nada contra sacanagem, mas é um sinal de que não conseguiram manter um nível de piadas inteligentes o tempo inteiro. Até a própria presença do macaco como "bicho engraçado" é forçadinha. Se aqui implicaram  com os macaquinhos ladrões de "Rio" (como se eles fossem ladrões por serem brasileiros, e não por serem, hum, MACACOS e ser isso que os símios fazem :P), imagino o que dirá a população de Bangcoc sobre um macaco que trafica e fuma O.o.

"Oh, it's a monkey!"


Mas isso é muito pouco para tirar o mérito da obra (ooh, "obra", que chique). Apesar de reclamar do macaco, confesso que o bicho é mesmo engraçado (tenho vontade de rir só de olhar pro gif acima xD) e o filme tem muitas cenas hilárias. O ritmo é ótimo, a ação nunca pára e o suspense está presente mais uma vez, afinal, o que terá acontecido com Teddy? Como terão os amigos sido drogados de novo? Oh... *musiquinha de mistério*

O elenco é maravilhoso e continua muito bem entrosado. Eu vi o Zach Galifianakis pela primeira vez no "Tru Calling" (acho estranho eu estar comentando sobre esse seriado de novo...) e não fazia ideia de que o gordinho que fazia um personagem tão certinho na série podia ser tão engraçado! Eu passo mal com as tiradas e trejeitos do Alan, ri litros com a cena em que ele tenta segurar o choro depois de uma pequena tragédia. Ed Helms, o Stu, também está impagável (apesar de que foi meio difícil me acostumar a vê-lo com todos os dentes), me identifico com qualquer um que tenha o hábito de soltar cômicos gritinhos agudos diante de uma situação desesperadora. E o Bradley Cooper também está lá, carismático e gostoso, e o Phil continua Pollyanna (sempre vendo o lado bom/divertido das coisas) na medida do possível, mesmo as coisas estando mais hardcore.
Também tenho que mencionar o Ken Jeong como o Mr. Chow, muito mais engraçado do que no primeiro filme.




No fim das contas, "Se Beber, Não Case! Parte II" obviamente não tem aquele sopro de surpresa bem-vinda do primeiro, mas ainda tem a magia (acho essa palavra tão brega e fofa *-*) e com certeza vale a pena ser conferido. No conjunto da obra, o original é melhor, mas achei que as confusões deste fazem as do primeiro parecerem light.

Para encerrar esta resenha monster, alguns comentários: quem foi o gênio que teve a ideia de traduzir "The Hangover" ("A Ressaca") como "Se Beber, Não Case!"?? E depois surgiu um filme chamado "Hot  Tub Time Machine" que traduziram como... "A Ressaca"!!! Eu, hein...
Enfim, como eu nem sempre tenho a chance de resenhar filmes que são lançamentos, vou aproveitar e dizer logo: os interessados em passar umas duas horinhas divertidas pacas, corram para o cinema! E, quem não viu o primeiro, corra para a locadora! Tenho que concordar com o pessoal que disse que é uma das comédias mais legais dos últimos tempos.

Finalmente, declaro encerrada a semana da ressaca e instalada a "normalidade" (aham...) neste blog! Eeeh \o/
Fiquem com o trailer:



See ya o/


quarta-feira, 15 de junho de 2011

Semana da ressaca (finalmente!)

ALELUIA!!! OH YEAH!!!


Hello! Depois de ter bravamente sobrevivido ao dia da prova, estou de volta, meiga, cintilante e com uma McRessaca feliz para colocar essa bagaça em dia. Antes de mais nada, sobre a prova: eu fui bem. Não fui super bem, mas fui bem. A prova (percebo, no fim das contas, que não havia mencionado isso...) era para a Universidade Estadual do Rio de Janeiro, e lá a nota é por "conceito". Os conceitos são A, B, C, D e E e você atinge cada conceito dependedo do seu número de acertos. O mais foda, naturalmente, é o A, e acho não há viv'alma que tenha feito a prova sem estar pensando nele, além de ser o mais adequado para quem quer um dos cursos mais concorridos (eu, eu , eu! o/).
Mas, babies, eu tirei B. O que não é ruim. Não mesmo. Só que também não é o ideal. Para conseguir o A, você precisa acertar 43 questões em 60. Eu acertei 38. Cinco fuckin' questões de distância. Bem, como eu disse antes, não é motivo para pânico. "Se nessa não der certo, ainda tem muitas outras". E, em setembro, haverá uma "segunda chance" para essa mesma prova, onde, novamente, eu tentarei conseguir o A. Agora, você pensa: "Então, Marcela, sua demente, por que diabos você estava tão tensa se tem até uma segunda chance, ca**lho???". E a resposta é: porque eu não consigo evitar. Não quero nem pensar na possibilidade de as coisas não darem certo na segunda chance, e já estou detestando a ideia de ter que passar por essa prova de novo. E, dessa vez, praticamente no "tudo ou nada", pelo menos para essa universidade em especial.
Enfim, o negócio é bola pra frente, estudar mais e olhar pelo bright side of life, afinal, repito (para mim mesma, eu sei que vocês entenderam xD), B não é nada ruim.

Mas, agora, chega de falar de prova, vestibular e o escambau: o negócio é a semana da ressaca, minha gente! Uh-tererê! Freedom! \o/ (pelo menos, por enquanto...).
A ressaca, normalmente, não é uma coisa muito feliz, mas, nesse caso, a situação é reversa. Você vê, quando alguém se diverte muito e pira o cabeção na festança, a ressaca é dos infernos. Porém, quando alguém não se diverte e pira o cabeção no estresse, a ressaca é "do bem".


Ressaaaacaaa *-*


E essa vai ser uma ressaca muito bem aproveitada. Por isso, segue uma lista de coisas úteis/mágicas/awesome que eu preciso fazer nesse período sem provas de vestibular:

- Dar um trato no blog (criar banner, deixar mais bonito, mais incrementado, criar mais seções, enfim, cuidar um pouco melhor desta pobre criança).

- Ver filmes. Sim, isso é MUITO importante! Primeiro, porque eu tenho uma meta anual de assistir pelo menos 300 filmes. Tá, eu criei essa meta em 2009 e, bem, nunca consegui cumprir. Ano passado, foram 172 filmes. Em 2009, foram 190. Mas, este ano, já vi 112 e eu não vou perder o ritmo apesar de não ter visto nenhum semana passada! Qual é a utilidade disso? Hã, faz eu ver mais filmes. E isso é legal. Precisa de mais? :D

- Ler livros. Principalmente, terminar "Fantasmas do Século XX", do Joe Hill. Eu até tento manter uma meta de 50 livros por ano, mas, como nunca cheguei nem perto disso, acho melhor pensar em um de cada vez. Felizmente, ainda tenho vários lidos há mais ou menos pouco tempo pra resenhar o/.

- Dormir. Yeah, baby, isso eu faço bem!

- Ouvir músicas e conhecer mais bandas/artistas, tanto mais novos quanto clássicos.

- Dar uma chance para seriados que surgem (desde o fim da quinta temporada de Grey's Anatomy que eu não acompanho um seriado!).

- Comprar livros. Sou uma shopaholic de livros assumida e doente. Compro muito mais do que consigo acompanhar com a leitura. Mas dificilmente compro um livro muito caro, quase sempre consigo um preço mais legal esperando por promoções da vida.

- Levar meu cachorro, Clint (é, por causa do Eastwood *-*), para passear com mais frequência. Tadinho. Ele merece.

Bem, basicamente, é isso. Acabou que esse também foi um post tapa-buraco, mas essa semana, provavelmente, ainda vai ter resenha, ou Top 5, ou os dois. xD
Obrigada, mais uma vez, a todo mundo que me desejou boa sorte na prova e que deu conselhos e apoio sobre essa vestibular madness. ;D

E dedico este post (que é só um tapa-buraco, mas foi o que saiu hoje...) à minha querida prima, Isabela, pelo aniversário dela. Parabéns, Isa!


Ela vai entender... xD



See ya o/

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Semana Under Pressure



Hello! Então, como eu já comentei, nesse domingo vai rolar a primeira prova do vestibular. A sensação no momento? Medo, estresse, ansiedade, porfavoracaberápido. Mais ou menos essa. E essa é só a primeira prova. O que na verdade, é a melhor coisa do mundo, por causa do sagrado "se nessa não der certo, ainda tem muitas outras". Se eu estou sã o suficiente para formar palavras com as teclas, é tudo graças a este belo mandamento entre aspas.
Eu realmente não quero pensar em que estado eu me encontrarei mais para o fim do ano, no fim de semana do ENEM, por exemplo. Eu fiz o ENEM ano passado, só para "ver como é", e digamos que eu não gostei nada do que vi. Haha. Ha. Tinha mais graça ano passado :P

Claro, eu não sou a única nessa situação, o que posso ver perfeitamente pelos meus colegas de classe. Ataques de riso e de choro estão se tornando bem frequentes (imagino como as coisas vão estar segunda-feira...), somos uma turma de bipolares. Principalmente os que querem carreiras mais concorridas, como, hã, eu. Mas eu realmente não queria estar na pele do pessoal de Medicina, que não é pouca gente. Oh, maldito Gregory House, por que tem que ser tão cool?? Felizmente, para mim, os seriados sobre advogados não vão tão bem (Drop Dead Diva vai bem, que bom, eu gosto de Drop Dead Diva, mas The Defenders foi cancelado... eeh! Quer dizer, que droga, eu queria acompanhar... mas, eeh! Er...).



Estamos beeem, woohoo, tão beeem


Quase tanto quanto eu quero me sair bem na prova, eu quero que acabe logo. Mas, é claro, não vai acabar tão "logo", afinal, eu sou uma lesma. Sério, vocês não sabem como eu demoro fazendo provas e testes. Eu viajo, me distraio, fico com preguiça de ler os textos, é um horror. Eu cheguei a deixar dez questões sem responder no ENEM porque não deu tempo! Não dá pra deixar isso acontecer este ano. Todos os professores disseram que nosso maior inimigo nessa prova é o tempo. Temos 4 horas para responder 60 questões, e isso tem que ser mais do que bom. Mas duvido muito que eu use menos do que as 4 horas...
Esta semana também é para isso: preparação. Estudar que nem uma condenada e aprender a administrar o tempo. É quase um treinamento Rocky Balboa, só que para o cérebro. Ainda bem, porque eu também ando comendo como se a junky food comida do mundo fosse acabar amanhã. Tá aí um ponto positivo de ser vestibulanda; se empaturrar de porcaria, erguer a cabeça e dizer "este ano eu posso". Não que as gordurinhas parem de se acumular por causa disso, mas elas que se danem, tenho o resto da vida para ser saudável!

Eye of the tiger!!!


Demorando as 4 horas, mas, com sorte, respondendo todas as questões com alguma decência, provavelmente, eu vou sair de lá exausta. Na melhor das hipóteses, não demorando as 4 horas, estando feliz e saltitante com todas as questões lindamente respondidas depois de 2 horas, provavelmente, vou sair de lá exausta mesmo assim. Indo bem ou não. Demorando ou não. Só porque é tanta tensão. Sabe quando você fica na maior expectativa por alguma coisa e ela finalmente termina? Pois é. Domingo, depois da prova, esta serei eu:

"Pelo menos, não teve Mona Bean..."


Então, babies, este foi só um pequeno post tapa-buraco para justificar o ausência de outros posts esta semana. Semana que vem vai ser a semana da ressaca, mal posso esperar pela semana da ressaca, terei minha liberdade novamente e vou tentar dar um up no blog, talvez eu até crie um banner! Talvez eu até veja alguns dos 10 milhões de filmes que eu quero ver (prioridades atuais: "Se Beber, Não Case 2" e "Easy A")! E talvez eu até termine de ler "Fantasmas do Século XX", do Joe Hill, que já estou lendo há meses!
É... o futuro parece bom. Mas, primeiro, tenho que sobreviver ao Domingo.
Para fechar, fiquem com minha deveras óbvia trilha sonora atual:




See ya o/

Obs.: Eu NÃO estou conseguindo acessar meu perfil público do Google porque, aparentemente, não há mais suporte para o meu navegador. Por isso, estou sem poder comentar por enquanto. Mas muito obrigada a todos que comentaram em outros posts (e nesse, se comentarem xD) e que seguem o blog! Sério. Eu dou pulos de alegria e agradeço aos céus à cada novo seguidor e comentário. ;D

sábado, 4 de junho de 2011

A Terra das Sombras, de Meg Cabot


"I'm being haunted by whisper
A chill comes over me
I've been trapped inside this moment
I'm not a victim, I'm not a freak"
Somebody Help Me - Full Blown Rose

Olá! Eu sei, eu sei, esta semana não teve resenha e, infelizmente, não vai ter Top 5. As coisas por aqui andam caóticas e eu estou à beira de lose my freaking mind. O motivo: primeira prova do vestibular no dia 12. Sim, no Dia dos Namorados, o que não me incomoda (#encalhadafeelings), mas pode ser bem cruel para alguns. Esse pessoal é impiedoso :P
Enfim, isso quer dizer que semana que vem o blog vai ficar deveras abandonado (na verdade, o abandono meio que já começou...), mas é por uma boa causa, e depois vou entrar numa ressaca de estudo feliz e curadora de olheiras, com filmes, livros, seriados, músicas, biscoitos e posts mais frequentes.
Ainda vou explicar as coisas melhor em um lindo post tapa-buraco.

Mas o fato é que ainda tem resenha para postar, e é a do primeiro livro (de seis) da série "A Mediadora", da Meg Cabot, que ela escreve sob o pseudônimo de Jenny Carroll.
A música do trecho no início era a música tema do seriado "Tru Calling", que era legal, e foi cancelado em pouco tempo. Apesar da Tru, protagonista do seriado, ter um "dom" um pouco diferente do da Suzannah, protagonista do livro (a Tru trabalhava num necrotério e recebia pedidos de ajuda dos cadáveres, quando isso acontecia, o dia recomeçava e ela tinha que salvar a tal pessoa), achei que a música tinha a ver com a história.

O livro "A Terra das Sombras" foi a primeira, e até agora única, coisa que eu já li da Meg Cabot (apesar de ter gostado bastante do filme "O Diário da Princesa" quando era pequena), e, se o resto da série e os outros da Meg forem tão legais quanto, acho que posso me juntar ao coro e dizer que a mulher é diva. Além de parecer uma pessoa muito simpática.

A imagem que abre o post é a capa da antiga edição nacional, que eu acho mais fofa do que a nova, e é a que eu tenho. Mas aconteceu-me a tragédia de ter comprado o livro com a capa antiga e depois só encontrar o resto da série todo com a nova. Resultado: a coleção parece um monstro de Frankenstein na prateleira.

Infortúnios à parte, vamos à resenha. A história começa quando Suzannah Simon, uma nova-iorquina de 16 anos, se vê obrigada a se mudar para Carmel, na Califórnia, depois que sua mãe arruma um novo marido, que ainda vem com três filhos, os quais Suzannah "carinhosamente" apelida de Mestre, Dunga e Soneca.

A família vai morar em uma linda casa na colina (isso tá parecendo sinopse de filme de terror...), grande e com vista para o mar. Tudo muito bem, obrigada, a não ser, é claro, por um detalhe: é uma casa velha. É uma casa muito velha. E Suzannah não gosta nem um pouco de construções antigas.
Isso é porque ela é uma mediadora, ou seja, ela vê gente morta com que frequência? O tempo todo, segredo que esconde de todos os seus conhecidos, exceto seu pai. Afinal, ele também é um fantasma. Quanto mais antiga a construção, mais gente passou por lá, e, provavelmente, morreu por lá, ou tem assuntos inacabados relacionados ao lugar. A missão de Suzannah como mediadora é ajudar os fantasmas na passagem para o além, seja resolvendo esse assuntos quando possível, seja chutando seus traseiros até as portas do outro mundo quando não vão de boa vontade.

Chegando na casa, não dá outra: mal Suzannah põe os pés em seu novo quarto e ela dá de cara com Jesse, o fantasma de um rapaz de origem latina... que, por caso, é totalmente hotilicious.
Depois do choque inicial, muito mais da parte de Jesse, eles começam uma discussão, já que Suzannah quer mais que ele dê o fora, enquanto Jesse não está nada a fim de abandonar o lugar onde esteve "vivendo" por mais de um século.
Como ele não parece representar nenhum perigo aos vivos e não fica no quarto o tempo todo, Suzannah meio que deixa essa situação por isso mesmo. Além do mais, os problemas de verdade começam quando ela chega ao colégio.

A primeira surpresa é que, em um lugar jurássico como o Colégio da Missão, não tem nenhuma alma centenária rondando os corredores. Acontece que o diretor, padre Dominic, também é um mediador (ooooh!!), e já "limpou" a área. Primeiro eu pensei que o padre Dom seria aquele tipo de personagem mala, mas, depois, saquei que ele faz o tipo Dumbledore, só que sem toda a moral. É um senhor bem simpático.

No entanto, o colégio tem, sim, um fantasma assombrando-o: Heather, uma garota que se matou após ser abandonada pelo namorado popular, Bryce.
Heather é mimada, chata e teimosa, quer o garoto de volta de qualquer jeito e não está nem um pouco interessada em ir para o além. Mas, em sua raiva e frustração, não tem receio algum em mandar outros para lá...

Essa, basicamente, é a trama. Eu gostei muito do livro, em primeiro lugar, porque adorei a Suzannah. Ela é durona e feminina ao mesmo tempo (eeh, viva os personagens multi-dimensionais! \o/), sarcástica e gente fina (quando não está lidando com fantasmas, é claro).
Também me identifiquei com ela, tanto em alguns aspectos da personalidade, quanto nessa coisa de ter que deixar sua adorável cidade cinzenta para morar em uma nova e ensolarada (Nova York e Carmel no caso da Suze, SP e Rio no meu).
E achei a coisa mais linda quando ela e o Dunga jogaram Cool Boarders! Cool Boarders é um videogame de snow board que eu achava que só eu conhecia, e é muito legal, porque você não tem que completar missões ou salvar o mundo, é só surfar na neve e esquecer da vida! Desculpem, mas é um dos jogos da minha infância e não acreditei quando vi o nome no livro, tinha que fazer esse comentário. :D


Cool Boarders is soooo cool *-*


Os outros personagens também são ótimos. O padrasto, Andy, e a mãe dela são muito legais e os "novos irmãos" são bem engraçados. Soneca (A.K.A. Jake), o mais velho, ganhou o apelido por sua lerdeza, sempre com sono por causa da carga de trabalho + colégio, mas, no fundo, tem bom coração, ao que parece. Dunga (A.K.A. Brad) é o do meio e é totalmente idiota (resumo justo, trust me) e Mestre (A.K.A. David) é o mais novo e inteligente, sempre quer impressionar a Suze e é uma graça.
 Adorei os amigos que ela faz na escola, Adam e Cee Cee. Ri litros com alguns comentários deles, achei muito legal que eles parecem adolescentes de verdade, consegui me imaginar com meus amigos tendo conversas parecidas com as que eles têm no livro.
E tem o Jesse. Ah, o Jesse... ele é divertido, inteligente e hot e não tem problema nenhum em brigar com a Suzannah de vez em quando. Os dois formam uma dupla ótima, parece que ficariam muito fofos como casal, mas é legal vê-los como "parceiros no crime".

É muito bom ver um YA sobrenatural sem mimimi pra variar (não que eu não goste de romance, esse livro tem romance, o que eu não gosto é quando o açúcar se apodera da história como uma bolha comedora de gente) e estou ansiosa para ler as continuações, que vão ganhar resenhas ilustradas com as capas novas (é, meu blog vai ficar Frankenstein que nem minha prateleira! u.u).

Bem, é isso. Não é um livro com ação ininterrupta (na verdade, o bicho pega mesmo na metade), mas também não tem enrolação, é uma leitura ágil e gostosa, em que tudo tem motivo para acontecer.
E, para fechar essa confusão das capas, fiquem com a MEDONHA capa britânica (aliás, no Reino Unido os livros da série tem títulos diferentes dos do resto do mundo) para olhar pelo bright side of life e ver que a situação sempre poderia ser pior...



What the f...??

See ya o/




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